Sem grande surpresa, após levar o Sporting ao título de campeão nacional 19 anos depois, Rúben Amorim é o treinador da época na Liga NOS. Já com o curso tirado, mas sem que tal fosse essencial para o sucesso, o treinador dos “leões” passou quase toda a temporada a liderar o ranking RTG e terminou-a mesmo com 1321 pontos de avanço sobre o segundo, e seu principal rival na luta pelo título, Sérgio Conceição.
Na Segunda Liga, a novidade do play-off teve impacto na distribuição dos prémio, mas… já lá vamos.
Para já fica a classificação detalhada do escalão principal, com os destaques pela positiva e pela negativa.
29º a 30º O maior choque e um “underachiever” surpreendente
Miguel Cardoso (Rio Ave) e Paulo Sérgio (Portimonense) foram os técnicos com pior pontuação no final da época. Se o 29º lugar de Miguel Cardoso não é surpresa, após uma segunda volta terrível, complementada com um play-off ainda pior, o 30º de Paulo Sérgio pode surpreender, visto que o Portimonense até conseguiu a manutenção, apesar de ter sido apenas na última jornada.
Com um plantel recheado de qualidade, os algarvios foram apontados como favoritos pelas casas de apostas em 16 dos 35 jogos que disputaram, tendo vencido apenas seis desses. As piores pontuações surgiram na derrota contra o Leiria para a Taça de Portugal e, já no final da época, quando foram derrotados em casa pelo Moreirense em plena luta pela manutenção.
19º a 28º Oito “chicoteados”, e dois medalhas de ouro de 19/20
Este grupo de dez técnicos com temporadas negativas é quase composto exclusivamente por timoneiros que acabaram demitidos. As excepções são Manuel Machado (Nacional), que conseguiu apenas um resultado positivos em dez jogos, e Jorge Costa, que também não cumpriu o objectivo de manter o Farense na Primeira Liga.
Aqui também encontramos os dois vencedores da época passada: João Pedro Sousa (na Primeira Liga) e Luís Freire (na Segunda Liga). Após um 19/20 fantástico, as épocas de ambos foram decepcionantes. Luís Freire aguentou 27 jogos e acaba por ficar ligado ao regresso do Nacional à Segunda Liga, enquanto João Pedro Sousa, que partilha este grupo com o seu sucessor, Jorge Silas, ficou bastante aquém das expectativas que o próprio tinha criado.
Lito Vidigal, que durou nove jogos ao comando do Marítimo, aparece neste grupo apesar de ter sido responsável pela maior surpresa do campeonato, quando foi vencer ao Dragão.
13º a 18º Épocas negativas, mas por pouco
Neste grupo encontramos sete técnicos que ficaram bem próximo de pontuação positiva. Tiago Mendes, que teve apenas três jogos ao comando do Vitória, não viu João Henriques nem Bino Maçães melhorarem a sua pontuação, e o mesmo se pode dizer de Mário Silva que, ainda assim, terminou com melhores pontuações que Pedro Cunha e Miguel Cardoso.
